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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022
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quarta-feira, 17 de novembro de 2021
sábado, 14 de agosto de 2021
segunda-feira, 28 de junho de 2021
terça-feira, 1 de junho de 2021
PENTAGRAMATON (2008)
PENTAGRAMATON
Criado para resgatar o tradicional Black Metal, na região de Dourados/MS, sua demo procura atingir e profanar a moral cristã. M. Rex Phallus (vocal) apresenta sua ideologia, confira!
Comando Metal Zine – Como
surgiu a idéia de montar o Pentagramaton e qual a proposta que a banda quer
passar ao público?
M. Rex Phallus – (Pro Mou
Iugues) A pútrida Pentagramaton nasce em
2005 com a única e sincera tentativa de exaltar os já corrompidos espíritos
de Espectro AgamenomWar 666, Destructor Necrófago e M. Rex Phallus. Como a
verdade de um Oráculo, essa força nos tomou de tal forma que se tornou
intolerável fugirmos desse abate iminente. Em 2006, isso ficou mais perceptível,
quando por uma forma onírica recebi o chamado. Vendo a análise e interpretação
dos sonhos, como uma verdadeira linguagem com os Deuses do abismo, se preferir
inconsciente, lançamos nesse mesmo ano, necessariamente dia 06.06.06 a fita
promocional com a musick “Opereta de Nuctemeron (A Luz do Ocultismo)”, com
distribuição limitada apenas aos soldados da nova inquisição. Nossa proposta
desde então, delimitou-se a plantar sementes, incitar a Guerra e cobrir almas
com o vasto manto dos Ídolos
Comando Metal Zine -
Porque vocês colocaram a Introdução do Filme Nosferatu, da década de 1920?
M. Rex Phallus – (Opiso Mou Teletarcai) A magia negra está tão latente em nós que nos consome por completo. A musick não é a única ilustração que temos desse legado de fogo, ao contrário, isso é observável em uma dimensão monumental em nossaexistência. A literatura, filmes, outras artes e escolhas pessoais evidenciam claramente nossa relação com a transcendência. O prólogo de nossa obra, batizado por nós como Igni Natura Renovatur Integra (I.N.R.I.), do filme, enfoca essa situação como algo crescente e tomando forma. Podemos ouvir algo se aproximando, mas só percebemos a dimensão da bestialidade no soar do primeiro riff de guitarra. É interessante observarmos também, que Nosferatu é um filme que de maneira bastante sutil, foge do romantismo apresentado por outros filmes de Drácula, ressaltando também a questão da Peste Negra. Sem contar, é claro, com o valor simbólico de um ser possuído pelas trevas, sedento por sangue e com aversão a religião. Coincidência?
Comando Metal Zine – A primeira demo do Pentagramaton tem apenas introdução e mais duas músicas, sendo que uma é cover do Beherit. A banda já tem composições novas?
M. Rex Phallus – (Ipi Dexia Synoceis) Como diziam os antigos guerreiros Xinto: “A erva daninha da covardia” não nos abateu. A Besta nasceu e agora anda, fazendo com que a Pentagramaton caminhe ao seu lado. O que muitos não conseguem compreender são os ritos que se fazem necessários nos processos de composição.
A influência da Lua, os
transes e intensas manobras dos Deuses nos impedem de realizar feitos
desenfreados e passíveis de legitimidade, forçando assim, um trabalho mais
brando com relação ao tempo. Como havia dito, a Pentagramaton vem com a
intenção maior de enaltecer nossos espíritos. As obras que, por ventura, surgem
dessas fúnebres celebrações são conseqüências.
Comando Metal Zine – O Pentagramaton pensa em compor em inglês ou somente em português?
M. Rex Phallus – (Epariste Daimones) Seguir o rebanho e morrer sem resistência é característica do cordeiro. Apesar de determinado domínio com a língua inglesa, bandas que não entoam seus hinos com a língua mãe, me denotam certa incompreensão. A língua como o sangue, elucidam sua nação, como outras particularidades que levamos para o túmulo. Talvez o latim, como uma herança primordial se faz presente em nossos petardos, porém se analisarmos a história e fluência do Português, verificamos a rispidez e maldição que ela conota. Poderia um exército ser comandado com uma língua que não seja a própria?
Comando Metal Zine - Quais as bandas de Black Metal que você curte e que te influenciaram?
M. Rex Phallus – (Flegei Gar Peri Mou O Ashtr Ton Pente) Pessoalmente sempre considerei Metal Negro toda forma de musick que evocam mitos e encantos por excelência. A idéia de rótulos subjuga e delimita o som, porém faz-se necessário na compreensão do mesmo. Apesar de estudioso e colecionar de discos (“sei que nada sei”), costumo dizer que sempre voltamos ao berço, ouvindo os antigos clássicos. Acho que falo por todos na imunda Pentagramaton, quando cito imoralidades como Sarcófago, Goatpenis, Mystifier, Amen Corner ou Impurity, por exemplo. No entanto, é incontestável o apelo que certos estilos possuem em cada um dos integrantes dessa obscura mandala que criamos. Destructor Necrófago é um saudosista amante do Thrash Metal de raiz, sendo Espectro AgamenomWar 666 um verdadeiro entusiasta de canções de guerra que vangloriam sua convicção ideológica-política.
Comando Metal Zine - O que você acha sobre essa onda de bandas que usam o “corpse paint”?
M. Rex Phallus – (Kai En Thi Sthlhi) Fica impossível remeter a questão da pintura corporal sem me ater a Sombra e Persona do teatro grego ou adornos faciais usados pelos mais diversos guerreiros, das mais diversas regiões do planeta. Ela funciona como mais um instrumento na expressão de sentimentos e com o Metal Negro não é diferente. Verificamos que mais uma vez, nossa pátria mostrou-se pioneira no uso desse artifício na musick, porém com uma conotação extremamente pessoal e mórbida, o culto à morte, pois como vemos no livro de jeohvá, já está morto aquele que não segue sua palavra.
Comando Metal Zine - Quando iremos ver o Pentagramaton ao vivo?
M.
Rex Phallus – (O Asthr Ton Ex Esthke) Quando “Ele” permitir! A Pentagramaton é
um objeto “Dele” na Terra e sua dádiva sobre nós tem sido generosa e
gratificante. Seria desleal e hipócrita conosco, celebrar ao lado daqueles que
não partilham do fervor ao pentagrama. Esse se tornou um empecilho para
tocarmos ao vivo, pois dificilmente aceitamos a presença do violado nazareno ao
nosso lado em um palco, por exemplo. Não estamos aqui por reconhecimento,
mulheres e álcool barato; nos permitimos esses prazeres sem usurpar do nome da
nossa banda.
Comando Metal Zine - Você
curte Metal a mais de uma década, o que acha que falta para a cena do Mato
Grosso do Sul,
M. Rex Phallus – (Apo Pantoz Kakodaimonos) O que dizer da terra onde nasci e em breve serei enterrado? Minha relação com o Mato Grosso do Sul, e principalmente Dourados, é tão estreita que compromete qualquer coisa que possa falar. Sua aura alimenta e destrói, fazendo acreditar que aqui é um lugar especial, o perfeito purgatório. Temos uma atmosfera aparentemente pacata e campesina, reforçando uma cultura, de certa forma, antiquada. O que seria melhor para a prática de meditação e feitos de necromancia? Muitos em nossa cidade, essencialmente os mais jovens, têm dificuldades em perceber valores e qualidades, eventualmente afetando também o que alguns chamam de “cena”. O eterno discurso cristão de união que fazem as bandas, é fruto de uma incapacidade de perceber que antes de nos unirmos, precisamos ter elementos para tal. Os ditos bangers daqui sempre acharam melhor ouvir covers em shows ou entrar de graça nos poucos eventos que ocorrem (risos). Isso é hilário!! Existe um processo gradativo e de etapas que muitos insistem em atropelar, fazendo cada vez mais acreditar na máxima: “O forte é mais forte sozinho”. Como um presente da serpente, ainda podemos observar soldados carniceiros de bandas excelentes como: Domínio da Escuridão, Coró de Cova, Extermínio, Fallen, Profane Souls, Aggression, Espectros Quasar, Desejo Impuro, Alcoholic Death, etc.
Comando Metal Zine - E
sua outra banda, o Acrópole, sai no primeiro semestre de
M. Rex Phallus – Infelizmente, não. O poderio beligerante da Acrópole se fortificou, mas o inimigo é astuto. Apesar de estarmos com conjurações, hinos e cânticos prontos, esbarramos nas dificuldades e limitações enfrentadas pela grande maioria.
Comando Metal Zine – Bom, meu amigo, eu agradeço a entrevista e para finalizar, como sempre o espaço é seu.
M. Rex Phallus – Ventos de peste para ti, irmão de batalhas. Agradeço imensamente, a maligna oportunidade. Oremos:
“A Vós invoco, ó Não Nascido.
A Vós, que criastes a Terra
e os Céus.
A Vós, que criastes as Trevas e o Dia.
A Vós, que criastes as
Trevas e a Luz.
Vós sois Ra Hoor Khuit, Eu
Mesmo feito perfeito, a quem nenhum homem jamais viu.
Vós sois Ia-Besz, a verdade
na Matéria.
Vós sois Ia-Apophrasz, a
verdade em Movimento.
Vós distinguistes o Justo do
Injusto.
Vós fizestes a Fêmea e o
Macho.
Vós produzistes as Sementes
e a Fruta. Vós forjastes os Homens para amarem uns aos outros, e para odiarem
uns aos outros.
Sou Vosso Profeta, a quem
Vós confiastes Vossos Mistérios, as Cerimônias de Thelema. Ouvi-me, pois sou o
Anjo de Nu, O Anjo de Had, o Anjo de Ra-Hoor-Khu: Esses são Vossos Verdadeiros
nomes, entregues aos Profetas de Thelema .”
(Invocação egípcia, adaptada
pelo Frater Perdurabo)
Amem.
quarta-feira, 26 de maio de 2021
BANDA MISBEHAVIOUR LANÇA SEU PRIMEIRO DVD OFICIAL "LIVE PANDEMIC"
LIVE IN PANDEMIC!
domingo, 11 de abril de 2021
BLACK SABBATH - MASTER OF REALITY (1971)
Falar de Black Sabbath no auge é
chover no molhado os "homi" tava comendo qualquer banda com farinha, e vindo
ainda da inspiração de seu antecessor o badalado ‘’Paranoid’’ também de 1971 eis
que seu terceiro álbum de estúdio o famigerado ‘’Master of Reality’’ chegava as
prateleiras.
Tido por muitos como o pai do Stoner/Doom e eu não discordo, com um som mais cadenciado e potente aliado a
uma afinação mais baixa o ‘’Master’’ para os íntimos creio que foi um dos
álbuns do Sabbath que mais bandas fizeram versão cover das músicas, mas não é
pra menos só tem pedrado do inicio ao fim, talvez por isso seja o meu favorito
na discografia toda e olha que escolher um favorito do Sabbath pra min vish
essa tarefa não é fácil.
01 –
Sweet Leaf = A música que abre o álbum um verdadeiro hino e um ode
‘’disfarçado’’ a maconha já que em algumas versões da história dizem que a
famosa tosse no começo foi porque o Riffmaster Tony Iommi se engasgou com um
baseado e outras fontes falam que ele se engasgou com um cigarro da marca
‘’Sweet Leaf’’ bem não importa sabemos que é uma pedrada das mais clássicas com
seu riff grudento você escuta e sem perceber fica o dia todo cantarolando o
mesmo, sem falar quando esta com seus amigos na rodinha de ‘’folha doce’’ e
alguém começa a tossir não tem como não lembrar desse som.
02 – After Forever = Após a paulera vem um som que parece mais ‘’zen’’ mas só parece mesmo, com seu sintetizador logo de cara e depois aquele riff acompanhado do baixo destruidor do Geezer, chega esse petardo que confesso que quando fui buscar a tradução a primeira vez achei a letra gospel demais, quase um nível voz da verdade mas foi só a primeira interpretação que tive depois entendi realmente a mensagem que eles quiseram passar, o baixo simplesmente manda nessa musica as linhas usadas soam furiosa pra caramba uma das linhas de baixo mais lindas que o mestre Geezer já fez, como diz o craque Neto ‘’Um monstro sagrado’’
03 – Embryo = Chegamos então a Embryo a terceira faixa do cd, deve ser a música instrumental mais famosa do Sabbath pois sempre o God Iommi toca ela nos shows, e como o próprio nome já diz é um embrião pro caos que é a próxima faixa
04 –
Children Of The Grave = Um nome porrada
pra um som porrada, o seu riff crescente já nos alerta do panteão de loucura
que nos espera, não tem como não banguear curtindo esse som, e não é pra menos
uma letra pesada falando de uma guerra nuclear, tudo muito bem escrito com o
padrão Black Sabbath de qualidade, meu sonho é fazer um cover dessa pedrada com
a minha banda, mas acho que isso vai ficar só no sonho mesmo.
05 –
Orchild = Outro lindo som instrumental do mestre Iommi, aqui ele nos prende em
um som imersivo uma ótimo intro para a próxima faixa
06 –
Lord Of This World = Esse som é como uma granada, o Riff inicial é a retirada
do pino e a entrada da bateria a explosão, intro fodida da banda e com sua base
cadenciada em quanto o "Ozzão" canta de forma meio pausada, encaixa tão perfeito
quanto a manteiga no pão quentinho, a letra é outro show a parte da banda na
minha interpretação é como alguém perdendo a sanidade e entrando em uma
depressão se arrependendo de ter feito apenas o mal, Sabbath sendo Sabbath.
07 –
Solitude = Aaa Solitude aahh, Solitude significa solidão e é algo mais que
necessário pois as vezes temos que ficar sozinhos com a gente mesmo, mas
voltando a musica muita gente diz que Changes é a balada mais linda do Sabbath
mas eu apesar de gostar muito ainda acho Solitude mais linda, principalmente
por essa vibe de ‘’musica de elevador’’ que ela passa um dia descobri a sua
versão demo e nela o Ozzy canta sem efeito na voz é incrível como gostei mais
ainda da música.
08 –
Into The Void = Um encerramento foda para um disco foda, você escuta o Riff e
já imagina o Tio Ozzy fazendo aquelas caras e bocas que ele sempre faz quando
executam essa música ao vivo, gostaria de voltar no tempo e ver a galera
reagindo a esse som, tudo soa foda desde a introdução ate aquela virada que ela
tem no meio e que deixa a musica com uma pegada mais Rock n Roll nota 10
demais.
Pablo Franco
Vocalista Banda Zangra
Apresentador Programa Metal Sem Frescura