Por: João Paulo Marin
(Across, Exterminate Messiah, Ossários)
O Slayer sempre foi uma grande influência, não
apenas para mim, mas para várias gerações de Headbangers por todo o mundo. A oportunidade de ver a banda ao vivo era
apenas um sonho, mas ou o destino ou o acaso me levaram para Assunção, no
Paraguay, em 2013, onde pude ver com meus próprios olhos a lenda, mesmo sem uma
das minhas maiores influências; o guitarrista Jeff Hannemam, que faleceu no dia
2 de Maio do mesmo ano e foi substituído na ocasião pelo guitarrista do Exodus Gary Holt.
O presente texto busca mostrar a importância do
álbum “Seassons In The Abyss”,
gravado em 1990 e que revolucionou os padrões estabelecidos para o estilo até
então. O foco será na sonoridade da banda, deixando que cada um faça sua
própria leitura das letras das músicas.
A primeira música é War Emsemble, que representa um soco bem no meio da sua cara. As
guitarras são pesadas, todavia ao mesmo tempo limpas e “fortes”, característica
típica da banda, que busca no timbre e no volume sua sonoridade inconfundível.
O baterista Dave Lombardo da um show
a parte, com viradas/repiques de caixa impressionantes, sabendo exatamente onde
encaixar suas notas/batidas, usando até da simplicidade quando necessário; e sendo,
na minha opinião, um dos melhores bateristas que o mundo já viu.
Na sequência do disco temos Blood Red, seguida de Spirit
In Black, uma das minhas favoritas, mostrando a força da dupla Jeff Hanneman e Kerry King e a
originalidade do Baixista/Vocalista Tom
Araya. A música Expendable Yout,
apesar de muito boa serve de preparação para a melhor música do disco; Dead Skin Mask ou “Máscara de pele
Morta” que é uma obra prima, contando com cadencia, viradas de bateria que
desafiam a física e timbre de guitarra de fazer chorar mitos do instrumento.
A música Hallowed
Point possui solos de guitarras bestiais, bem ao estilo Slayer, onde enquanto um guitarrista
está saindo o outro já entrou; a velocidade marca essa música, fazendo uma
preparação para Skeletons of Society,
minha segunda música na lista de preferência. A mesma simplesmente cola na sua
cabeça, até na hora de dormir, servindo de trilha sonora para seus sonhos, com
alavancadas de Kerry King.
Na sequência temos Temptation e Born of Fire, com
grande destaque para os vocais de Tom Araya,
que simplesmente impõe sua voz perante a uma banda tão bruta, o que não é
tarefa fácil.
Para encerrar a aula “como gravar um disco” vamos
para a faixa título Seasons In The Abyss,
que possui também um clipe de dar inveja, contando com imagens da banda no Rio
Nilo e nas pirâmides do Egito, próximas a cidade do Cairo. A música e de fazer
chorar e sofrer, trazendo no instrumental uma sonoridade de reflexão, mesclada
com vingança e com um timbre que até hoje é estudado pelos engenheiros da
Agencia espacial Americana (NASA).
Bela Analise parabens!! ^^
ResponderExcluirmasa joão gostei muito da analise do cd slayer masa mesmo!!! \m/ hail.
ResponderExcluirei Marcio lembra que você falou pra mim fazer uma analise também . então eu ja fiz como eu te mando pra você postar ai?? qualquer coisa me chama no xat do meu blog ou me manda um e-mail mesmo! abraços...
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