sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SEPULTURA





 
Por Márcio Mota

Eu poderia fazer uma introdução imensa, mas acho que essa banda dispensa comentários, a maior banda de Metal brasileira de todos os tempos Sepultura. Falei com Andreas Kisser, minutos antes do show em Pedro Juan Caballero/ Ponta Porã dia 27/10/2012. Andreas Kisser extremamente atencioso e gente fina. Com a palavra Andreas Rudolf Kisser.   

Comando Metal Zine – Um fator primordial para o Sepultura foi a sua entrada na banda, porque do Morbid Visions (1986) para o Schizophrenia (1987) houve uma evolução brutal...
Andreas Kisser – Acho que a diferença de estilo, de tocar, de influência, tava trazendo influência mais Heavy Metal, mais tradicional Dio, Ozzy. Gostava bastante de Kreator, Destruction, era uma coisa mais técnica. O Max, Igor, Jairo e o Paulo, eles tinham coisa mais Hellhammer, Celtic Frost, Sodom, uma coisa mais crua, influências diferentes. Acho que dessa junção dos dois que começou o Schizophrenia, foi a primeira experiência dessa junção, mas acho que a gente realmente começou a ter um som próprio no Chaos A.D., de ter um som mais original, de começar a usar as coisas do Brasil na nossa música, de sair um pouco daquela comparação com Slayer, aquela coisa mais rápida, mas com certeza foi uma mudança. Acho que todo mundo que entrou no Sepultura trouxe uma mudança grande.    



Comando Metal Zine – Em alguma entrevista você cita Schizophrenia como um álbum essencial na sua discografia. Por que vocês não tocam mais músicas ao vivo desse álbum nos shows?
Andreas Kisser – É um álbum difícil, né meu. É um disco difícil. As letras não tem muito sentido, porque escrevia em português e depois traduzia. Mas a gente tocou com Orquestra Inquisition Symphony, a gente tocou Escape To The Void com comecinho de Septic Schizo, eu faço umas brincadeiras com Rest In Pain Screams Behind The Shadows, To The Wall, é coisa mais de ensaiar mesmo, são umas musicas meios pentelhas para tocar. Eu gosto de tudo, mas é um disco estranho e um disco diferente.


ANDREAS NA TURNÊ DO BENEATH THE REMAINS

Comando Metal Zine – O Sepultura já tocou nos quatro cantos do planeta, existe algum lugar que vocês queiram tocar?
Andreas Kisser -  Sempre tem né cara. O Alaska por exemplo, a gente nunca teve a chance de ir para lá. Vários lugares aqui no Brasil, como aqui, por exemplo, é a primeira vez que a gente tá vindo para cá. Vários lugares da Sibéria, tanto lugar. Todo ano o Sepultura vai em algum lugar que nunca foi, isso que é du caralho...
 
Comando Metal Zine -  África, Cuba, Indonésia...
Andreas Kisser - Indonésia em cidades diferentes do que a gente já foi.  
 
Comando Metal Zine – Existe a possibilidade de um relançamento do Livro Sepultura Toda História ou uma continuação do Livro?
Andreas Kisser – Pois é cara, isso não foi um projeto da Banda Foi o Silvio e o André Barcinski e um repórter, que colocou tudo ali, escreveu as histórias do Silvio, então a gente não tem muito controle sobre isso. Eu acho difícil porque não teve renovação de contrato, eu não sei como anda esse lance da editora, fiquei meio por fora, eu tenho duas cópias em casa.   

Comando Metal Zine – O álbum Against (1998) teve a produção prejudicada, mas é uns dos meus discos preferidos da banda, ele é bem nervoso ...
Andreas Kisser – A gente usou muito estúdio no Against, foi período muito difícil, foi o período mais difícil da história do Sepultura, porra, de ter perdido o vocalista e toda estrutura, empresária foi embora, toda confiança da gravadora, não foi uma simples perda de vocalista que já é uma coisa séria, então foi difícil, a gente usou vários estúdios no Estados Unidos, no Brasil, a mixagem foi muito complicada. O primeiro cara que a gente escolheu não funcionou, veio um cara de emergência, foi lá fez depois, enfim o disco saiu, acho que por ele ter saído ele já um disco importantíssimo, de ter mantido a banda viva.     
Comando Metal Zine – Como foi ganhar uma homenagem em frente ao lendário Cavern Club, em Liverpool, com o tijolo no “Muro da Fama” e ficar imortalizado ao lado de figuras como Queen, The Who, dos próprios Beatles, Rolling Stones além de ser o primeiro brasileiro a ser homenageado no local?
Andreas Kisser – Espetacular e um Clube fantástico, foi um negócio muito assim inusitado, fui acompanhar uma banda de Vitória, Espírito Santo, que toca cover de Beatles, todo ano eles vão para Liverpool há dezoito anos  e me convidaram. Ano passado a gente tocou, foi puta, uma experiência do caralho e meu nome foi sugerido para colocar no Wall Of Fame, puta e foi aceito e fiquei muito feliz, muito honrado, com esse lance de ser brasileiro e ser do Heavy Metal. Eu vi, o Judas Priest também tem um tijolinho e várias outras bandas que me influenciaram e lendas, puta, acho que representa a história do Sepultura, um pouco da diversidade que eu tenho de tocar com outros músicos, fazer outras músicas e foi muito foda meu, foi uma coisa muito especial, principalmente porque foi no meu aniversário (24/08) e coincidiu com essa data que foi muito especial.             
Wall Of Fame

Comando Metal Zine – Alguns anos atrás saiu um comentário que o Sepultura gravaria um disco só com covers do Ratos de Porão e o Ratos de Porão tocando músicas do Sepultura, a idéia foi em engavetada?  
Andreas Kisser- Nunca foi engavetada, só não foi continuada, mais sempre que eu vejo o Gordo ele fala vamos fazer isso aí meu. Mas isso a gente tá discutindo, logo depois que o Derrick entrou na banda meu, de fazer um lance assim e acabou não rolando mais, é uma coisa que pode rolar, eu curto a idéia pra caralho.
AO VIVO NA BIG FOUR

Comando Metal Zine – Como foi receber o convite para tocar com Anthrax substituindo Scott Ian na Big Four?

Andreas Kisser – Foi uma puta honra para mim cara, foi uma surpresa, fiquei muito feliz de ter recebido a ligação do Scott, já conheço o pessoal do Anthrax há um tempo, é uma banda que me influenciou muito, junto com Metallica e todas essas bandas do Big Four e tudo mais, puta, passei duas semanas com eles deu pra me preparar bem porque o Scott me ligou seis meses antes, para mulher dele, ter o filho e tudo ficar em casa, foram duas semanas fantásticas  foi cinco shows da Big Four e outros festivais outras datas do Anthrax, puta meu, foi maravilhoso, foi uma das maiores experiências da minha vida, de tocar com meus ídolos e ter esse respeito deles, pela música do Sepultura, pela confiança que eles tiveram né, pela minha capacidade de fazer e substituir o Scott Ian, que é a cara do Anthrax, não é qualquer coisa assim, foi uma coisa que eu encarei com muito profissionalismo, puts, curti pra caralho, foi maravilhoso. 

Comando Metal Zine – Vocês fizeram algumas edições do Sepulfest, tem planos para uma nova edição? Sepultura, Ratos de Porão, Korzus e Krisiun Big Four do Metal Nacional.
Andreas Kisser – Seria uma idéia fantástica cara, só que a gente tem o lance do Rock in Rio ano que vem, 2013  fazer o DVD, já está anunciado etc ... quem sabe para os 30 anos, em 2014 a gente faça alguns eventos especiais, e um Sepulfest 3 seria do caralho. 
Andreas Kisser ao Vivo Ponta Porã/PedroJuan Caballero

Comando Metal Zine – Vocês trabalharam em trilhas sonoras dos filmes,  No coração dos Deuses, Lisbela e o Prisioneiro, Belline e a Esfinge, ainda pretendem trabalhar em trilhas sonoras de filmes?
Andreas Kisser – Depende do tempo né cara, muito difícil meu, trilha sonora você tem que se dedicar legal, eu nunca fiz uma trilha sozinho sempre foi tipo com participação, alguma ajuda para fazer alguns temas com André Moraes, Eduardo Queiroz que trabalharam com a gente nos discos Dante XXI, A-Lex, mas é uma experiência muito legal, que trouxe essa idéia de trazer os livros, para fazer música, foi bem de trilha sonora de trabalhar com diretor, com filme, com os enredos, umas histórias diferentes, bem interessante, bem rica assim a experiência, mas eu prefiro estar no palco, prefiro tocar,  o Sepultura está em um momento, está com uma gravadora forte um disco muito bem aceito o Kairos e estamos com o terreno preparado para fazer o próximo, vai ser muito especial. 
HAIL

Comando Metal Zine – E o projeto Hail existe a possibilidade de vocês comporem músicas ou só para se divertir mesmo?
Andreas Kisser – O Hail é uma bagunça organizada né meu, na verdade é uma banda de um empresário dos Estados Unidos que criou essa idéia, eu fiz parte da primeira formação, eu, James Lomenzo, Dave Ellefson,  Tim “Ripper” Owens, depois Paul Bostaph, Roy Mayorga, Portnoy, Dave Ellefson fez parte da primeira formação, é uma zueira, fazer um tributo ao Heavy Metal e tocar em lugares obscuros, que geralmente as bandas não vão. A gente foi para o Líbano, fomos para Turquia, fizemos uma turnê de seis datas na Noruega, em cidades pequenas é muito legal, puta meu, diversão total. Agora depende do tempo, difícil para agendar, tem várias formações, outros guitarristas também já fizeram parte, já fizeram shows na Nova Zelândia quando eu não pude ir, então é uma gama grande de músicos, que faz isso acontecer.    
 
Comando Metal Zine – Em 2011 o Sepultura tocou o álbum Arise na integra em comemoração aos vinte anos do lançamento. Em 2013, pensam em tocar o álbum Chaos A.D. também?
Andreas Kisser – É uma idéia cara, a gente já fez isso uma vez na Espanha, de improviso, não sei o que aconteceu lá, a gente resolveu fazer Chaos A.D. inteiro, só não tocamos a Clenched Fist, umas das últimas do cd, que a gente não tocava há muito tempo, mas todos as outras a gente fez de memória, porque a gente sempre toca Chaos A.D. Acho que é o disco que a gente mais toca Refuse Resist, Territory ...

Comando Metal Zine -  Esse é o disco que lascou minha vida...
Andreas Kisser - Lascou a nossa também, porque é um disco mais importante junto com Roots (1996), a gente toca muito músicas do Chaos, sempre.       
Andreas com seu filho Yohan

Comando Metal Zine – Recentemente você tocou com seu filho Yohan Kisser, Sepultura nova geração ...   
Andreas Kisser – Não digo do Sepultura mais, ele está fazendo o trabalho dele, esta mostrando interesse, talento de tocar guitarra, puta dedicação também. Ele passou alguns dias com a gente na Europa, subiu no palco para tocar Ratamahatta com a gente, não sei cara, ele esta indo no caminho, vamos ver. 

Comando Metal Zine - Como foi a turnê Thrashfest Classics com Destruction, Exodus, Heathen e Mortal Sin só tocando as velharia?
Andreas Kisser – Cara foi legal, mas foi num momento estranho, porque a gente tinha lançado disco novo no meio do ano, e essa turnê a gente não tocou nada novo, mas foi uma puta turnê legal, deu para curtir pra caralho. Foi a primeira turnê do Eloy, que tocou com a gente, vai fazer um ano em novembro.
Eloy ao vivo Ponta Porã/ Pedro Juan Caballero

Comando Metal Zine – Como tem sido a adaptação do Eloy Casagrande com a banda?
Andreas Kisser – Perfeito, super adaptado, puta músico, cara profissional, jovem de 21 anos, mas que já tem um experiência acumulada de fazer turnês. É um cara que está pronto, um cara foda, e está crescendo com a banda. Nesse ano a gente cresceu muito como grupo, a gente está na fase final da turnê do Kairos e porra, melhor impossível, já estamos até começando a fazer coisas novas, algumas idéias bem no começo para o próximo ano fazer disco novo.      

Comando Metal Zine – Esta sendo feito um documentário sobre a história da Banda, tem previsão para lançamento?
Andreas Kisser - Ainda não cara, talvez em 2014,  a gente está trabalhando para isso para celebrar esses 30 anos do grupo, vai ser em dezembro de 2014, tem Copa do Mundo, tem um monte de coisa, o Sepulfest é uma idéia...
 
Comando Metal Zine - Tem uma galera no Facebook pedindo Sepultura na abertura da Copa...
Andreas Kisser – Pô!!! Com certeza, estamos trabalhando para isso, acho que Sepultura tem todas  as condições de representar o Brasil, representa o Brasil fora do Brasil, como nenhum outro artista  brasileiro, atualmente, e seria muito legal representar o Heavy Metal, representando junto com outros grandes artistas da música  brasileira.


Comando Metal Zine – Como surgiu a parceria de tocar com o  Tambours Du Bronx?
Andreas Kisser- A gente conheceu eles em 2008 ou 2009, nunca lembro o ano ao certo, foi um festival alternativo na França, a maioria de bandas francesas. Tava a gente, o Exploited, coisas de fora, eles tocaram antes da gente no mesmo palco, e porra foi um show fantástico, fiquei impressionado, com a performance, atitude, o som que os caras tiravam, a partir dali a gente começou a conversar, convidei eles para fazer uma música no Kairos, nós fizemos essa música juntos e pintou a oportunidade no Palco Sunset no Rock in Rio 2011, que era idéia de misturar artistas consagrados já, brasileiros com europeus, foram várias misturas interessantes que aconteceram no Sunset, e o Sepultura sugeriu trazer o Tambours Du Bronx, que não é conhecido no Brasil, né meu, que não era conhecido. Depois do show do Sunset, a gente fez um barulho que a galera escutou assim de uma maneira muito forte e hoje a gente é a cara do Rock in Rio, com a propaganda, fazer o Palco Mundo, gravar o DVD no Rock in Rio acho que se tornou uma coisa muito foda, muito especial.        
Sepultura e Tambours Du Bronx no Rock in Rio 2011

Comando Metal Zine – Nos últimos álbuns do Sepultura Dante XXI (2006) A-Lex(2009) vocês estavam sempre trabalhando com Stanley Soares, já em Kairos (2011) vocês trabalharam com Roy Z.
Andreas Kisser – Cara, é normal isso aí e saudável. Acho que os dois trabalhos que a gente fez com Stanley foram fundamentais, foram livros. A gente teve essa liberdade de produzir o disco, a banda junto com ele em estúdio, e o Roy Z foi importante no Kairos, foi um momento. Estava precisando de um cara de fora com idéias novas, truques novos em estúdio etc... e funcionou perfeito, acho que todos com Ross Robinson, Steve Evetts, Scott Burns, Andy Wallace todo mundo que a gente trabalhou, os caras foda, que foram fundamental para cada disco.


Comando Metal Zine – As letras do Kairos (2011) são tapa na cara das pessoas que não acreditam na banda, existe muita merda sendo jogada no ventilador, porque Sepultura esta firme e forte ...
Andreas Kisser – Sem dúvidas, o próprio nome Kairos significa isso, o que o Sepultura é hoje. A gente não está preso no nosso passado a gente respeita muito  o  passado do Sepultura, uma história riquissíma, acho que única na música brasileira. A gente toca músicas de todas as fases da banda sem se importar com que a gravadora ou com que formação que estava, a gente respeita todo tipo de fã do Sepultura, que são vários, tem muito gente diferente, que curte Sepultura de maneiras diferentes e tudo, eu acho isso maravilhoso não só uma tendência são várias linguagens, que fazem o Sepultura ser o que é, e o Kairos é isso a gente fala da gente, da nossa própria experiência, fala da nossa família, dos amigos e dos fãs principalmente, das viagens do Sepultura em si, o que nós somos hoje, Kairos o momento, o agora, que é o mais importante.

Comando Metal Zine – Porque escolheram fazer cover de Just One Fix do Ministry e   Firestarter do The Prodigy?
Andreas Kisser- Ministry é uma banda que influenciou muito o Sepultura, o Chaos A.D. o disco a gente estava falando tem muito de Ministry ...

Comando Metal Zine -  Fizeram a turnê em 1992 ...
Andreas Kisser – Sim 1992, foi logo no final da turnê do Arise, a gente estava começando a trabalhar o Chaos A.D. Você vê que o Chaos A.D. e um disco bem diferente do Arise, tem muito groove, aquele coisa mais de loops, tipo Territory, aquele tendência, muito tem de Ministry  nisso, da música, aquela coisa dos efeitos industriais e também tem o lance ao vivo,  de ter feito turnê junto, de ter visto toda noite e o  caralho.

Comando Metal Zine - Com Helmet também...
Andreas Kisser – Helmet, foi uma turnê, puta meu, muito foda, é um disco falando da nossa trajetória, essa oportunidade de fazer esse tributo a essa grande banda que foi muito especial. E o Prodigy é uma coisa, não influenciou tanto o Sepultura, mas é uma banda pesada, ele tem uma influencia, ao vivo ele tem bastante guitarra, tem bastante coisa ...

Comando Metal Zine – Já li entrevista deles falando que o Sepultura é influencia para eles ...
Andreas Kisser -  pô então, é do caralho escutar isso cara, Prodigy tem essa influencia metal, dá para sentir isso, tem outra linguagem e outro tipo de público diferente mas tem atitude que se assemelha muito ao lance de metal principalmente ao vivo, então a gente sempre procura umas bandas que a gente nunca fez antes e que desafia o estilo do Sepultura a fazer uma versão do Sepultura dela.    
 
Comando Metal Zine – Porque não saiu nenhum vídeo clip do Kairos?
Andreas Kisser- Pois é cara, esse lance clip é meio pentelho, primeiro que as gravadoras não investiram muito coisa em clip, a gente tem vários diretores gente nova etc ... Mas a gente não saiu da estrada também, isso foi o grande fator, eu queria ter feio um clip sem a participação da banda, mas acabou não rolando.

Comando Metal Zine- Tipo Ratamahatta?
Andreas Kisser – Isso, exatamente, uma história, uma coisa assim ou alguma colagem tipo Crazy Train do Ozzy.

Comando Metal Zine - Você acha por que hoje vai no show grava e solta na Internet?
Andreas Kisser- Não sei se foi fundamental, porque o disco foi muito bem aceito, a vendagens foi muito acima das expectativas, a relação que está tendo com a Nuclear Blast, a resposta que está tendo com todo mundo foi fantástica, lógico que o clip sempre ajuda, como meio de divulgação, mas para o próximo a gente vai fazer um negócio mais elaborado. A gente tem muitas idéias, o Derrick tem muita idéia de clip, de diretor, no próximo a gente faz um massa.      

Comando Metal Zine -  E os planos para o futuro, mais turnês? Ou começarão a pensar num disco novo? 
Andreas Kisser - É, a gente está trabalhando um novo disco, primeiro semestre trampar nisso, fazer as demos, a produção, meio do ano gravar, fazer o DVD 2013 no Rock in Rio, para que saia em 2014, trinta anos Sepultura estamos planejando várias ações para celebrar essa data.

Comando Metal Zine – E o São Paulo esse ano vai? Ou vai morrer na praia de novo !!!  Já são quatro anos sem títulos  srsrrs   
Andreas Kisser - Destruiu hoje meu (São Paulo ganhou do Sport por 4x2), São Paulo está bem, não tenho o que reclamar não, o Campeonato Brasileiro começou a reagir um pouco tarde, mas está em quarto lugar o time está jogando bem, tricolor é isso aí, sempre nas cabeças. 

Comando Metal Zine - Quero agradecer muito pela entrevista, e também ao meu camarada Eloy Melillo que conseguiu o contato,  também te mandou um abraço.
Andreas Kisser -  Agradecer porra nenhuma srrsrs, Eloy é nome de viado ssrrrsrs.
Com certeza, mandar um abração !!!

Comando Metal Zine – Muito Obrigado pra caralho mesmo !!!
Andreas Kisser – Eu que agradeço. Valeu !!!

Eu com Sepultura


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